sexta-feira, 4 de março de 2011

O problema da lixeira: Parte I

A lixeira do Mato da Cruz remonta a tempos longínquos que se perdem na memória (ou há mais de 20 anos pelo menos!). Na sua implantação parece não ter havido o mínimo cuidado em escolher um local que não a nascente do Rio Crós-Cós, afluente do rio Tejo, que escorre por Arcena, Bom-Sucesso e Alverca do Ribatejo.

Apesar dos vários protestos dos moradores, sobre os maus-cheiros e das águas inquinadas, as diversas administrações da Câmara e Juntas de Freguesia, ao longo dos anos, pouco fizeram para defender as populações afectadas.


Em 1998, no mesmo local, abriu o "novo aterro sanitário do Mato da Cruz" - um nome pomposo para descrever um monte de lixo enterrado que continuou a contaminar as águas e a trazer maus cheiros.

Aquando da sua abertura, apontou-se que o aterro estaria em funcionamento até sensivelmente 2010 (em Vida Ribatejana, de 9 de Junho de 1998). Estamos em 2011 e recentemente a presidente da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira anunciou (ver a notícia do Mirante) que este mesmo aterro estará em funcionamento até 2016!

Tudo pareceria estar para acabar se já não tivesse sido aprovada a ampliação do aterro em reunião de Câmara Municipal!

Deixo assim o assunto da ampliação do aterro para o terceiro post de hoje.

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