Como protesto pelo alargamento do aterro sanitário do Mato da Cruz e pela exploração pedreira, está a decorrer um abaixo-assinado para ser enviado à Agência Portuguesa do Ambiente. Este abaixo-assinado está disponível nas freguesias de Alverca do Ribatejo e da Calhandriz.
Apela-se a toda a população destas freguesias para que assine o abaixo-assinado como protesto por estas medidas que apenas irão trazer mais incómodos à população e poluição que irá permanecer na região por muitas dezenas de anos.
Deixo aqui o texto que está disponível nesse abaixo-assinado (ou em versão pdf).
ABAIXO-ASSINADO
CONTRA A EXPLORAÇÃO DA PEDREIRA E O ALARGAMENTO DO ATERRO
SANITÁRIO DO MATO DA CRUZ
(Alverca do Ribatejo – Vila Franca de Xira)
dirigido à Agência Portuguesa do Ambiente
Março de 2011
Lamentam que esta administração municipal não se preocupe com a qualidade de vida destes cidadãos e se mostre unicamente preocupada com as contrapartidas que possam advir da Valorsul pelo alargamento do aterro sanitário e da Cimpor pela exploração da pedreira. Estas contrapartidas já foram divulgadas, consistindo no valor de um milhão de euros destinado à aquisição de três viaturas de recolha de resíduos sólidos e de ilhas ecológicas.
Lembre-se de que estas povoações têm, desde há mais de vinte anos, sofrido com os malefícios provenientes inicialmente da lixeira a céu aberto e posteriormente do aterro sanitário, com uma área de 41 hectares, implantados na nascente do rio Crós-cós, afluente do Tejo. Nestas mais que duas décadas, os habitantes destas povoações têm suportado cheiros nauseabundos e assistido à poluição das suas linhas de água.
Deste modo, os abaixo-assinados rejeitam radicalmente a intenção da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, Valorsul e Cimpor que visa exclusivamente ali instalar uma pedreira e perpetuar o aterro sanitário, à custa do mal-estar das populações que têm uma lixeira como vizinhança, com prejuízos incalculáveis para as pessoas, fauna e flora locais, não havendo contrapartidas capazes de compensar tais danos.
Objectivamente, exige-se o cancelamento do projecto de expansão do aterro do Mato da Cruz e da exploração de uma pedreira em Arcena, bem como o encerramento definitivo do actual aterro sanitário, visto já ter sido ultrapassado o prazo previsto do funcionamento que era até 2010, como foi divulgado em 1998, pelos meios de comunicação.
Saudações!
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