"Câmara vai impedir Valorsul de ampliar o aterro"

Nos últimos dias, têm surgido novamente diversas notícias sobre a pedreira de Arcena e sobre o alargamento do aterro sanitário do Mato da Cruz (de destacar o jornal  O Mirante e o Voz Ribatejana).

O jornal Voz Ribatejana, do dia 28 de Setembro, noticia que a Câmara irá alterar o PDM para impedir que a Valorsul amplie o aterro sanitário. Segundo este jornal, a presidente Maria da Luz Rosinha prometeu apresentar em princípio de Outubro uma proposta de alteração do PDM para a zona prevista para o alargamento do aterro sanitário do Mato da Cruz. Desta forma, espera-se que esteja eliminada a possibilidade de alargamento do actual aterro sanitário.

A mesma notícia dá a conhecer que certos responsáveis pela empresa Valorsul afirmaram que a defesa das populações cabia aos autarcas e não à Valorsul.

Tais declarações, para além de totalmente imorais, não são muito próprias de uma empresa que afirma ter a sua actividade assente no "bem estar e justiça social".

O Estado d'Arcena felicita a Câmara Municipal de Vila Franca de Xira por ter tomado esta decisão esperando que o assunto da pedreira e do alargamento do aterro sanitário estejam encerrados o mais brevemente possível.

Até à próxima! 

Decisão da Pedreira só dia 3 de Novembro

A decisão final por parte da Secretaria de Estado do Ambiente, relativamente à Pedreira em Arcena, foi adiada para dia 3 de Novembro. A decisão final deveria ter sido dada a conhecer no passado dia 20 de Setembro, mas por vontade da Cimpor o período de audiência prévia foi alargado.

Não esperando que esta decisão seja contrária à da Agência Portuguesa do Ambiente, O Estado d'Arcena fica a aguardar o resultado 

Saudações

Agência Portuguesa do Ambiente deu parecer negativo à Pedreira em Arcena

A Agência Portuguesa do Ambiente deu um parecer negativo relativamente ao estudo de impacto ambiental da pedreira que a Cimpor pretende instalar em Arcena. 

Relembramos que a Cimpor pretende instalar uma pedreira a menos de 100 metros das primeiras habitações, para ser posteriormente utilizada para a expansão do aterro sanitário do Mato da Cruz. Este estudo de impacto ambiental não teve em conta a proximidade da pedreira ao aterro sanitário do Mato da Cruz. Os rebentamentos previstos para a exploração da pedreira poderão ter consequências imprevisíveis na estrutura e consistência do actual aterro sanitário.

 A decisão final está agora dependente da Secretaria de Estado do Ambiente, sendo a decisão final tomada até dia 20 de Setembro, data em que é emitida a declaração de impacto ambiental.

Ouça aqui a notícia na Rádio Íris


Saudações!